Apresentação

Somos do Grupo de Estudo do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II - dos municípios de Nova Olímpia e Tangará da Serra. Este portal tem o objetivo de interagir com todos os profissionais da área de matemática e áreas afins, principalmente, com nossos colegas participantes do programa de formação. Vamos utilizar esse blog para divulgarmos nossos trabalhos, trocar idéias e experiências, implementar e discutir propostas e atividades.
Por favor não me digam que não podem. Porque você pode. É só se levantarem e dizerem: Eu quero! Eu posso! Eu vou adiante!
Tony Melendez.
Um grande abraço a todos!!!!!!!!
Professor Everaldo Fernandes Barbosa.

Buscamos no GESTAR uma concepção de aprendizagem da matemática e de seu ensino que leve em conta a integração entre os vários elementos internos da matemática (seus objetos, suas representações e teoremas) assim como da matemática com outras áreas do
conhecimento humano. Essa concepção está fundada na idéia de currículo em rede, caracterizado por:

• Cada conteúdo, ou nó da rede, articula-se com os demais, via uma sucessão de cruzamentos e amarrações.

• Cada nó, ou seja, cada conteúdo, é para o educador uma porta de entrada que dá possibilidades de acesso a outros a este conectado.

• Para atingir um nó, que representa um conteúdo a ser trabalhado, muitos são os caminhos possíveis. O caminho mais curto nem sempre é o melhor para a aprendizagem.

• Ao “puxar” um ponto, ou seja, ao agir sobre um conteúdo, os demais também mexem, sendo uns mais e outros menos, dependendo tanto da proximidade epistemeológica (articulação conceitual entre eles) quanto do tipo de conexão conceitual que existe entre eles.

• A forma como “pegamos” ou “dobramos” a rede pode fazer com que pontos que estariam inicialmente distantes, possam conceitualmente vir a se encontrarem próximos.

Essa concepção de currículo em rede no ensino da matemática ganha força e forma a partir sobretudo de novas maneiras de se considerar as possibilidades de organização curricular e de prática pedagógica propagadas no meio da educação matemática, e mais recentemente, nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Alguns dos elementos que contribuem para a construção do currículo em rede e ajudam na construção de um currículo mais dinâmico e menos fragmentário são:

• Temas transversais: são contextos mais amplos que a própria matemática, de interesse sociocultural da comunidade escolar nos quais a matemática pode ser inserida como instrumento de leitura e de transformação da realidade.

• Pedagogia de projetos: ações pedagógicas de previsão de transformação de uma realidade local onde a matemática pode formecer ferramentas para a ação reflexiva e
pragmática.

• Modelagem no ensino: tradução de uma dada realidade num modelo matemático. Implica na construção de uma outra realidade, essa abstrata, cujo modelo pode servir de manipulação pelo aluno. De certa forma, agir sobre o modelo deve significar agir sobre a realidade. O modelo se aproxima do ideal quanto mais os resultados produzidos no modelo abstrato implicarem resultados análogos na realidade.


Compreender um ensino que esteja voltado para a formação de um currículo em rede é um dos principais objetivos dos módulos do Gestar.

Analizando o texto que leu:

você acha que é possível haver um currículo em rede de verdade?


Aliás, é bem importante que você, professor, perceba que isso não se trata de apenas uma utopia. Muito pelo contrário, temos procurado mostrar que é possível aplicá-lo já no seu trabalho escolar.


TP1 - Texto de referência - Currículo de Matemática em Rede - pág. 142

O Blog e uma excelente ferramenta para comportar informações de maneira que possamos manter a interatividade no grupo de estudos. Através dele, podemos compartilhar nossos trabalhos, manter-nos atualizados a respeito das oficinas (datas dos encontros, acontecimentos em oficinas anteriores, etc.), disponibilizar para os demais colegas e para o publico interessado metodologias e atividades aplicadas em sala de aula, fazer comentários sobre textos de educação matemática, comentar sobre postagem em geral, sugerir temas que poderão ser discutidos, postar no mural, ter acesso aos relatórios dos colegas sobre aplicações de atividades, conhecer, através dos perfis, os colegas que estão participando do programa e interagir entre eles.
No intuito de incentivar a exploração dessa ferramenta, esse encontro foi realizado para conhecermos as funcionalidades do Blog. Aprendemos como entrar no seu ambiente e como fazermos comentários das postagens. Para isso, foi necessário criamos uma conta. Cada professor criou sua conta no google e, muitos colocaram uma foto no perfil. O texto comentado foi a respeito de resolução de problemas versus exercícios.
Para segui o blog, bastar entrar no endereço: www.gestarmatematicatga.blogspot.com . Na barra lateral a direita em seguidores, clique em seguir (se ainda não tem uma conta de e-mail devera, primeiramente, criar esta conta). Abrira uma nova janela para com 5 (cinco) opções de e-mail. Escolhemos aquela em que possui sua conta. Se você tiver uma conta google, clique nela e ira aparecer uma nova tela para que possamos entrar na conta, ou seja, para ficarmos logado, escreva seu e-mail e senha e clique em login, pronto você já esta logado. Se ainda não tiver uma conta, clique em crie uma conta agora. Essa pagina pede para você colocar um e-mail. Se tiver um e-mail de outra conta, por exemplo o hotmail (exemplo@hotmail.com), escreva e escolha sua senha e, então seu e-mail google foi criado (exemplo@gmail.com). Se não tiver nenhuma conta, abra uma nova aba, acesse a pagina do google (www.google.com.br) clique em gmail e depois criar uma conta. Preencha todos os campos e depois clique em: aceito. Criar minha conta. Pronto agora você tem uma conta google. Agora e so entrar no blog e fazer seus comentários.
Nesse encontro, falamos sobre as atividades que estão sendo aplicadas em sala, a receptividade da nova forma de trabalho, dificuldades, pontos positivos e negativos e fizemos uma avaliação dos trabalhos realizados ate então. Entramos numa discussão sobre campo conceitual. Pesquisamos na internet temas relacionados a teoria dos campos conceituais. No próximo encontro, faremos a seção coletiva 3 e a atividade proposta sobre campo conceitual.

Fizemos uma simulação do cálculo do imposto de renda com um salário de referencia de R$ 3.000,00 (Três mil reais). Os cálculos foram feitos utilizando-se a tabela de dedução de imposto atualizado com cinco faixa salarial. Exemplificamos vários recebimentos e fizemos a análise de qual valor salarial seria mais vantajoso recebermos e, chegamos a conclusão que, por pequeno que seja o valor numa próxima faixa salarial, sempre compensa, ou seja, quanto mais ganhamos melhor.
Colocamos em prática o recorte com os fractais que gerou um momento de descontração. A próxima unidade é sobre espotes no TP2.

A política educacional do Estado de Mato Grosso aderiu à organização do Ensino Fundamental, em níveis de Formação Humana, os chamados de ciclos. Os Ciclos são organizados em três anos ininterruptos com 200 dias letivos e carga horária mínima de 800 horas anuais, garantindo, assim, ao final do ciclo um total de 600 dias letivos e 2.400 horas, cada um. Nesse sentido, a carga horária semanal nos Ciclos é de 20 horas, distribuídas conforme o Projeto Político Pedagógico (PPP) de cada unidade escolar.
Os Ciclos de Formação, considera as diferentes etapas de desenvolvimento do ser humano. Deste modo temos:

I Ciclo (Infância)
1º ano: idade entre 6-7anos
2º ano: idade entre 7-8 anos
3º ano: idade entre 8- 9 anos

II Ciclo (Pré-Adolescência)
1º ano: idade entre 9-10 anos
2º ano: idade entre 10-11 anos
3º ano: idade entre 11-12 anos

III Ciclo (Adolescência
1º ano: idade entre 12-13 anos
2º ano: idade entre 13-14 anos
3º ano: idade entre 14- 15 anos

As Áreas de conhecimento, na Organização por Ciclos de Formação Humana, são trabalhadas na dimensão globalizada partindo de situações reais e concretas que constituem totalidades interdisciplinares.
Os temas Contemporâneos como: drogas, saúde, sexualidade, trânsito, consumo, ética, Educação Ambiental, Orientação para o trabalho e Relações Étnico-Raciais, etc. devem ser implementados em todas as modalidades de ensino, nas Áreas de Conhecimento que compõem o currículo.
Os recursos tecnológicos (calculadoras, computadores, softwares educacionais, cartões magnéticos, filmadoras, máquinas fotográficas, etc.), representam novas formas de comunicação e conhecimento e se constituem ferramentas a serem utilizadas em todos os componentes da Base Curricular.
A matriz curricular nos ciclos devem transcender a rigidez da antiga “grade curricular”, que na sua essência não passava de uma listagem de conteúdos hierarquizados sob forma de disciplinas, onde elitizava algumas em detrimento de outras.

A atual concepção de organização do currículo possibilita a prática interdisciplinar e contextualizada dos conhecimentos na área, e entre as áreas, permite também ao professor trabalhar os conteúdos de forma flexível, com autonomia e criatividade, sem ter que obedecer a linearidade dos conteúdos imposta pela antiga “grade”, onde determinados conteúdos só podiam ser trabalhados na série propostas, ou seja, os conteúdos de uma série não podiam ser trabalhados em outra série .

O Currículo é trabalhado por Área de Conhecimento, de forma interdisciplinar, através de: projeto integrado, tema gerador ou outra forma definida pelo coletivo de professores da unidade escolar, possibilitando, assim, que os alunos participem de forma mais ativa no processo de aprendizagem construindo o conhecimento.
A avaliação é diagnóstica, investigativa e reflexiva, objetivando mediar e orientar o processo de aprendizagem, de modo que o aluno apreenda e/ou supere dificuldades, garantindo-lhe a continuidade nos estudos.

Muitos professores pensam que a realização de exercícios onde os alunos aplicam um conceito que acabaram de estudar se encaixa dentro da proposta pedagógica de resolução de problemas.
Os professores que acham que “problemas” são sinônimos de “exercícios” propõem a realização de exercícios após suas exposições teóricas, para os alunos treinarem ou praticarem procedimentos anteriormente mostrados. As únicas ações exercidas pelos alunos neste tipo de atividade são a imitação, a repetição e, às vezes, a memorização.



Este trabalho refere-se aos assuntos de IMC (Índice de Massa Corporal) e prevalência de anemia (carência de ferro). No trabalho de IMC os alunos foram medidos e pesados e, depois, partiram para os cálculos numa planilha implementada pela professora que teve ótima idéia para construção de tal planilha que discriminava onde os valores (peso e altura) deveriam ser colocados. Feitos os cálculos, os alunos, juntamente com a professora, fizeram a análise e constataram, algébricamente e gráficamente que a maioria deles encontravam-se dentro da média normal de IMC. No trabalho sobre anemia, foram realizadas pesquisas de campo, palestra com a infermeira do bairro onde se localiza a escola, feitos cartazes, apresetação de alunos, etc.

Esta oficina é referente ao trabalho proposto na primeira unidade do TP1 envolvendo ALIMENTAÇÃO. Antes dessa primeira seção coletiva, sugeri aos professores que colassem o texto da página 16, unidade 1 do TP1, sobre a alimentação dos diferentes tipos de animais que haviamos estudado no encontro anterior, como sugere a transposição didática, página 37, seção 3 da unidade 1. Alguns professores fizeram como sugere a transposição didática: ampliaram o texto e colaram na sala de aula e não disseram nada aos alunos. Segundo os professores, isso criou curiosidades, tendo em vista a frase "abelha come mais que o elefante". Mais como professora? Como uma abelha pode come mais que um elefante?
Enquanto o cartaz estava fixado na parede, alguns professores foram trabalhando o IMC (Índice de Massa Corporal) com os alunos. Normalmente os professores, fizeram grupos de 4 alunos e, cada um, calculou seu índice e depois fizeram a média do grupo. Em algumas séries foi necessário trabalhar todas as atividades do AAA1 com relação às operações com números decimais, em outras séries, como as oitava, por exemplo, os professores disseram que eles sentiram dificuldades em operar com números decimais, mas que uma simples revisão, foi o suficiente para relembrarem. O problema mais complexo para os alunos foi com relação a divisão, esse merece ainda atenção.
Em geral os professores estão gostando da proposta pedagógica, apesar de existirem aqueles que ainda resistem em sair do método tradicional de ensino, onde o currículo é empregado linearmente e, os conceitos matemáticos aparecem antes do problema, e é nítida a preocupação em cumprir com todos os conteúdos destinado à série.
Alguns professores ainda não se encontraram ainda no curso, os objetivos ainda não estão claros para esse professor. Percebemos isso quando ouvimos frase como: "eu não tenho tempo de preparar essas atividades"; "vou aplicar apenas em uma sala de aula, posso?"; Sugeri que fosse assim mesmo, começassem aos poucos, com apenas uma sala, até adaptar-se a nova proposta. Alguns estão sentindo muita dificuldade de colocarem em prática as atividades e não trouxeram ainda os relatórios da primeira atividade, mas em geral, os professores gostaram muito do material, esse foi um ponto muito importante. Gostaram da proposta, do delineamento dos tps, das atividades sugeridas, etc. Com relação aos alunos, os professores colocaram que, eles se sentiram mais estimulados para fazer os cálculos matemáticos. Na atividade de calcular o IMC, aqueles que não sabiam fazer os cálculos se interessaram em aprender o mais rápido possível porque, de imediato, queriam saber em que faixa da tabela de IMC eles se encontravam.
Tivemos excelentes trabalhos, alguns professores, levaram balanças para a sala de aula, fita métrica, prepararam uma ficha para que cada aluno calculasse seu próprio IMC, de forma a organizar os dados.
Nesse primeiro momento, ficamos contentes com o desenvolvimento dos trabalhos e esperamos melhorar cada vez mais. Acreditamos que, a medida que forem familiarizando-se com o material, as dificuldades vão diminuído, afinal, não é tão simples como parece mudar radicalmente de postura, isso demanda tempo e paciência.

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