Apresentação

Somos do Grupo de Estudo do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II - dos municípios de Nova Olímpia e Tangará da Serra. Este portal tem o objetivo de interagir com todos os profissionais da área de matemática e áreas afins, principalmente, com nossos colegas participantes do programa de formação. Vamos utilizar esse blog para divulgarmos nossos trabalhos, trocar idéias e experiências, implementar e discutir propostas e atividades.
Por favor não me digam que não podem. Porque você pode. É só se levantarem e dizerem: Eu quero! Eu posso! Eu vou adiante!
Tony Melendez.
Um grande abraço a todos!!!!!!!!
Professor Everaldo Fernandes Barbosa.

"A progressão continuada, portanto, deve ser entendida como um mecanismo inteligente e eficaz no ajuste da realidade do fato pedagógico à realidade dos alunos, e não como um meio artificial e automático de ´empurrar´ os alunos para as séries, etapas, fases subseqüentes."

"No contexto da progressão continuada, as expressões habituais de aprovação e reprovação perdem sentido e cedem lugar aos conceitos de progressão, aprendizagens diferenciais e desenvolvimento global, orientados por maior clareza quanto aos objetivos do ensino fundamental na sociedade contemporânea, na comunidade onde a escola se insere, em um contexto de democratização da educação. O referencial passa a ser o objetivo de socialização dos conhecimentos básicos para todos e não critérios de excelência em cada fragmento do conhecimento para poucos."


Publicação: A escola de cara nova: Planejamento. São Paulo: SE/CENP, 2000 Páginas: 10-16.





Essa é o primeiro ano que participo do curso Gestar-Matemática II, e acredito plenamente que cursos de aperfeiçoamento para os profissionais da educação como esse, é o começo para contribuir positivamente nas mudanças que o setor educacional vem sofrendo há algum tempo. Sei que o caminho é longo, e cursos como gestar II, são ofertados a passos lentos pelos gestores governamentais, mas a nossa sorte de licenciados em matemática já foi lançada, o gestar está ai, e temos mesmo é que aproveitar essas oportunidades para oferecer uma educação de qualidade e significativa a nossos alunos, que serão também o futuro de nosso país.
Enfim, o curso gestar-matemática deste ano de 2009, foi muito bom e acrescentou bastante em minhas praticas pedagógicas. Não dá para fazer comparações com a primeira etapa o gestar, ano de 2008, porém há como elencar inúmeros pontos positivos nos encontros deste anos, tais como:
· A contribuição para o desenvolvimento da praticas pedagógica do professores de matemática;
· A construção de materiais pedagógicos;
· A aplicação de atividades e desses materiais pedagógicos em sala de aula;
· As trocas de experiências entre professores dos ciclos, que foi fundamental, pois ajudou em nosso desenvolvimento profissional.
· O recebimento gratuito de materiais tão ricos em informações, que utilizamos durante todo curso para consulta e aplicação das atividades;
· A participação de todo um grupo escolar no desenvolvimento dessas atividades, pois sozinhos, faz com que essa batalha seja um tanto árdua.
· A construção de um pré-projeto que nos dá a idéia que a continuação deste curso será melhor ainda.
· Entre outros trabalhos que foram desenvolvidos positivamente para nossa formação profissional.
Porém, como nem tudo é perfeito, no gestar matemática de 2009, também têm alguns pontos negativos que são relevante e merecem atenção para melhorar ainda mais o próximo ano, são eles:
· O curto tempo trabalhado em algumas atividades específicas de aplicação; Em conseqüência desse tempo curto, as atividades também têm que ser aplicadas com período determinado, para assim não interferir em outras;
· As sugestões das atividades para aplicação de alguns TPs são poucas, isso se analisar atividades por temas trabalhados;
· Outro item que sobre carrega muito os professores é a necessidade de subdividir-se para dar conta de tantas responsabilidades escolares, inclusive de algumas que não contribuem tanto em nossa área de conhecimento, como é o caso da formação continuada, que é algo quase obrigatório a nós professores, porém da forma que vem sendo trabalhada, está contribuindo somente em troca de experiências e informações, e não nas nossas práticas pedagógicas diárias.
Contudo, o papel desenvolvido neste ano de 2009 pelo gestar matemática II têm sido relevante para nossas aprendizagens educacionais e refletiu-se nas aprendizagens de nossos alunos, pois somos mediadores do conhecimento transmitido aos nossos alunos.

Considero muito positiva a iniciativa de se ter um curso voltado realmente para atender as expectativas do professor de matemática. Esta é uma reinvindicação antiga. Acabávamos fazendo qualquer curso por não ter opção. Sabemos que matemática é uma disciplina extremamente importante e que os alunos apresentam muitas dificuldades, resultando em alto índice de reprovação. É preciso repensar o ensino da matemática, principalmente em relação aos conteúdos trabalhados. O Gestar é um suporte muito importante para nós professores de matemática. Nos oferece sugestões diferenciadas de se trabalhara. Atividades mais praticas e significativas que resultam em melhor desempenho e satisfação dos alunos. Outro ponto relevante é o encontro entre profissionais da área, e a troca de experiências que acontece.

O Programa Gestão de Aprendizagem Escolar – Gestar Matemática para mim trouxe outra visão de como a matemática pode ser trabalhada nos diferentes conteúdos de forma integrada e dinâmica. Embora para este ano o desenvolvimento das atividades em sala de aula tenha sido um pouco tumultuada pelo desconhecimento do material que nos foi cedido e não termos feito um planejamento em cima do mesmo no inicio do ano letivo. Contudo as aplicações das atividades foram desenvolvidas, algumas em sua maioria com bastante sucesso e participação dos alunos, podendo perceber que a proposta de se trabalhar conceitos contextualizados estimula o aluno na sua curiosidade pela aprendizagem e que a união de teoria e prática é peça fundamental para o melhor desenvolvimento do aluno crítico e participativo.

Posso dizer que nao frequentei 100% dos encontros, mas sempre atendi a todas as atividades que propos e posso dizer que ampliou meus conhecimentos em relacao as dificuldades que nós professores de matemática temos em alguns conteúdos, pois todos as atividades que foram desenvolvidas com os alunos concerteza feitas com dedicação, facilitou no seu aprendizado e clareza do assunto estudado. O gestar mostra muito mais do que uma formacao continuada, ele nos mostra que o quadro e o pincel sao métodos tradicionais e que desempenhando atividades práticas os alunos mostram mais interesse na aula e aprende gostar de matematica, ja que é uma materia que todos tem pavor so em dizer o nome "matematica"... Adorei o curso e ano que vem continuamos com o desenvolvimento do projeto

No decorrer deste ano, foram realizados vários encontros do curso Gestar II - Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Matemática, iniciando no dia 30 de abril, realizados nas quintas-feiras, período noturno na Escola Estadual 13 de Maio.
No início do curso foi distribuído o material contendo 18 volumes a ser utilizado por nós professores e para os alunos, com muita qualidade. Durante o curso foram realizadas diversas atividades, que propiciaram a utilização de metodologias diferenciadas, houve maior participação e interesse dos alunos na execução das atividades propostas, conseqüentemente, mais qualidade no processo ensino-aprendizagem na disciplina de matemática.
Porém em alguns encontros faltou mais objetividade nas realizações das atividades e melhor direcionamento e clareza nas atividades voltadas aos alunos. O material sugeria apenas uma atividade por TP, e dependendo da turma/série não era possível sua aplicação, necessitando ser adaptada ou trocada por outras.
Enfim, o curso foi muito proveitoso e acrescentou bastante em minhas práticas pedagógicas, pois possibilitou a aplicação de diversas metodologias e mais qualidade no processo ensino-aprendizagem em matemática.

Primeiro vou relatar pontos positivos e negativos do curso em questão.

O programa é maravilhoso sendo bem amplo e detalhado de certa forma muito bem elaborado com atividades dinâmicas e prontas para serem trabalhadas, deixando-nos bem à vontade para a realização das mesmas.
Durante a realização dos encontros tivemos momentos de estudos, lazer, compreensão e outras atividades necessárias.
Cito como algo negativo o pequeno prazo que tivemos para poder trabalhar um material rico em informações e estratégias, o mesmo deve ser retomado no ano seguinte desde o inicio do ano para que já entre no planejamento anual dos conteúdos a serem ministrado com interdisciplinaridade na escola para podermos estar analisando as habilidades e competências de nossos educando.
Quanto a minha conduta sempre procurei manter a assiduidade e a pontualidade nos encontros e nos relatórios tendo em vista alguns contratempos que eventualmente acontecem durante o processo, me empenhei muito nas aplicações das atividades, pois vejo que todos os recursos novos que temos em nossas mãos são muito atrativos também para nossos alunos e podemos ver de várias formas e assuntos como a matemática esta inserida no nosso cotidiano podendo transformar totalmente um assunto sem muitos detalhes em ótimas situações problemas a serem resolvidas.

Após um ano de gestar, e depois de todas as atividades realizadas em sala de aula e campo, constatei que foi de muita utilidade as atividades do gestar pelos seguintes motivos:
1- Trabalhar com uma atividade em diferentes séries e fases do ensino fundamental
2- Articular graus de dificuldades para cada turma em ordem crescente.
3- Trabalhar sempre com atividades práticas e relacionadas com o nosso cotidiano
4- Adequar a matemática mais conveniente a cada problemaDebates sobre as atividades propostas nos nossos encontros.


O curso Gestar proporcionou-me um novo olhar para o ensino da matemática, por trabalhar os conteúdos enfatizando o dia-a-dia, situações problemas reais, é isso que sempre se busca ,além de trabalhar com conceitos matemáticos possibilita discussões o que contribui para o desenvolvimento de cidadãos críticos e conscientes.O maior problema é com relação aos encontros terem acontecidos aos sábados. Isso porque, depois de uma semana inteira de trabalho, se tornava muito cansativo e desgastante a doação deste dia para a realização das discussões, apesar dos encontros constarem, de certa forma, atividades interessantes. Quanto ao professor avalio como ótimo seu trabalho, pois estava sempre disposto, atento, e procurou em todos os encontros a melhor forma de trabalho. Não foi possível o desenvolvimento de todas as atividades propostas devido o intervalo entre uma atividade e outra, mas sempre uso o material como apoio e as atividades que trabalhei deram resultado positivo.

O curso gestar II proporcionou os professores espaços para contextualizar os conteúdos abordados. É um curso, ou melhor, programa que aborda a formação continuada de professores de matemática, com o objetivo da melhoria do processo aprendizagem.
É um programa que me estimulou para a prática da contextualização, e que tivemos respaldo durante as aplicações das atividades.
Uma formação semipresencial e fundamentada em teoria e alguns educadores da educação à distância, que oferece estratégia de estudo individual, visando e fortalecendo a autonomia do estudante. Apoiando nos cadernos teórico e prático para o estudo autônomo e independente, incluindo os encontros presenciais para a realização de atividades como:
· Troca de experiências e reflexão individual e em grupos.
· Esclarecimentos de dúvidas e questionamentos.
· Análise crítica da prática em sala de aula e de atividades dos alunos.

Durante este programa nós professores podemos trabalhar de maneira interdisciplinar, com professores de outras disciplinas podendo oferecer texto e problemas para os de matemática.
Dessa forma, o gestar II introduz a sua forma de ver o processo de ensino aprendizagem de matemática, a sua concepção de educação e a sua visão da escola e comunidade.
Enfim, é um programa que embora os encontros sejam no fim de semana, mas trouxe muita riqueza na minha vida como profissional da educação.

O grupo de estudo do projeto GESTAR de matemática trouxe algo inovador para a nossa pratica dentro da sala de aula, foi de extrema importância todos os encontros realizados. Aprendemos muito com os colegas de trabalho com a troca de experiências entre os professores, e isso veio acrescentar e somar conhecimentos para a melhoria de nossa pratica pedagógica e um ensino de qualidade, dando maior significado aos conteúdos abordados.
Os cadernos de Teoria e Prática trouxeram novos contextos, situações problemas, conceitos, conteúdos matemáticos por meio da transposição didática, a qual diferencia dos livros didáticos que muitas vezes se prende a exercícios de fixação e repetição.
Percebemos hoje que é necessária uma mudança radical nos hábitos educacionais, é preciso dar maior significado naquilo que se quer ensinar aos nossos alunos, criar estratégias e metodologias para motivar nossos educandos, pois a rotina da sala de aula esta sufocando e desestimulando o gosto e a vontade de aprender, em que a tecnologia, os meios de comunicações, a internet, entre outras, esta “destruindo” a vontade e o interesse dos alunos pelos estudos.
Entretanto, o projeto Gestar resgatou uma nova expectativa para oferecermos um ensino significativo para nossos alunos, abordando situações problemas do nosso cotidiano, como: alimentação, esportes, impostos, enfim, algo que o aluno perceba a relação com nosso dia a dia e também a importância de estudar e aprender determinado conteúdo para que possa dar suporte na sua vida social.
Nossos encontros foram de fundamental importância, devemos dar continuidade ao trabalho no próximo ano, buscar melhorias, ver o que foi bom durante esse ano e o que pode ser melhorado para que possamos buscar alternativas para melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem de nossas escolas.

Etnomatemática

Temos evidências de uma espécie, um tipo de australopiteco, que viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e utilizou instrumentos de pedra lascada para descarnar animais. É fácil entender que, ao se alimentar de um animal abatido, a existência de um instrumento, como uma pedra lascada, permite raspar o osso, e assim não só aproveitar todos os pedacinhos, mas também retirar dos ossos nutrientes que não seriam acessíveis ao comer só com os dentes. A espécie passou a ter mais alimento, de maior valor nutritivo. Esse parece ter sido um fator decisivo no aprimoramento do cérebro das espécies que dominaram essa tecnologia.
O que tem isso a ver com Etnomatemática?
Na hora em que esse australopiteco escolheu e lascou um pedaço de pedra, com o objetivo de descarnar um osso, a sua mente matemática se revelou. Para selecionar a pedra, é necessário avaliar as suas dimensões e lascá-la o necessário e o suficiente para cumprir os objetivos a que ela se destina, exige avaliar e comparar dimensões. Mas avaliar e comparar dimensões é uma das manifestações mais elementares do pensamento matemático. Esse é um primeiro exemplo de como o homem desenvolve os instrumentos materiais e intelectuais para lidar com o seu ambiente. Um primeiro exemplo de Etnomatemática é aquela desenvolvida pelos australopitecos do neolítico.
A Matemática começa a se organizar como um instrumento de análise das condições do céu e das necessidades do cotidiano. Em todos os rincões do planeta e em todos os tempos, foram desenvolvendo-se idéias matemáticas importantes na criação de sistemas de conhecimento e, conseqüentemente, comportamentos necessários para lidar com o ambiente, para sobreviver e para explicar o visível e o invisível.
A cultura, que é o conjunto de comportamentos compatibilizados e de conhecimentos compartilhados, inclui valores. Numa mesma cultura, os indivíduos dão as mesmas explicações e utilizam os mesmos instrumentos materiais e intelectuais no seu dia-a-dia. O conjunto desses instrumentos se manifesta nas maneiras, nos modos, nas habilidades, nas artes, nas técnicas, nas ticas de lidar com o ambiente, de entender e explicar fatos e fenômenos, de ensinar e compartilhar tudo isso, que é o matema próprio ao grupo, à comunidade, ao etno. O conjunto de ticas de matema num determinado etno é o que chamo Etnomatemática. Claro, em ambientes diferentes, as Etnomatemáticas são diferentes.
Etnomatemática não significa a rejeição da matemática acadêmica, como sugere o título tão infeliz que o jornal Chronicle of Higher Education deu para uma excelente matéria que publicou sobre Etnomatemática: “Good Bye, Pythagoras”. Não se trata de ignorar nem rejeitar a matemática acadêmica, simbolizada por Pitágoras. Por circunstâncias históricas, gostemos ou não, os povos que, a partir do século XVI, conquistaram e colonizaram todo o planeta, tiveram sucesso graças ao conhecimento e comportamento que se apoiava em Pitágoras e seus companheiros da bacia do Mediterrâneo. Hoje, esse conhecimento e comportamento, incorporados na modernidade, conduzem nosso dia-a-dia. Não se trata de ignorar nem rejeitar conhecimento e comportamento modernos. Mas sim de aprimorá-los, incorporando a ele valores de humanidade, sintetizados numa ética de respeito, solidariedade e cooperação.
Conhecer e assimilar a cultura do dominador se torna positivo, desde que as raízes do dominado sejam fortes. Na Educação Matemática, a Etnomatemática pode fortalecer essas raízes. De um ponto de vista utilitário, o qual não deixa de ser muito importante como uma das metas da escola, é um grande equívoco pensar que a Etnomatemática pode substituir uma “boa matemática acadêmica”, que é essencial para um indivíduo ser atuante no mundo moderno. A Etnomatemática terá utilidade muito limitada na sociedade moderna. Mas, igualmente, muito da matemática acadêmica é absolutamente inútil na sociedade moderna. Quando digo “boa matemática acadêmica”, estou excluindo o que é desinteressante, obsoleto e inútil e que, infelizmente, domina os programas vigentes.
É óbvio que uma “boa matemática acadêmica” será conseguida se deixarmos de lado muito do que está nos programas sem outra justificativa que não um conservadorismo danoso e uma justificativa de caráter propedêutico: “é necessário aprender isso para adquirir base para poder aprender aquilo”. O fato é que o aquilo deve cair fora e, com maior razão, o isso. Por exemplo, é inadmissível pensar hoje em aritmética e álgebra sem a plena utilização de calculadoras. O raciocínio quantitativo, que dominou a Educação Matemática e a própria Matemática a partir da Baixa Idade Média, está hoje integrado nas calculadoras e computadores. O raciocínio qualitativo é a grande contribuição para ramos da Matemática que se desenvolveram na segunda metade do século XX, tais como estatística, probabilidades, programação, modelagem, fuzzies e fractais.
A Etnomatemática privilegia o raciocínio qualitativo. Um enfoque etnomatemático sempre está ligado a uma questão maior, de natureza ambiental ou de produção, e a etnomatemática raramente se apresenta desvinculada de outras manifestações culturais, tais como arte e religião. A Etnomatemática se enquadra perfeitamente numa concepção multicultural e holística de educação.
A proposta pedagógica da Etnomatemática é fazer da Matemática algo vivo, lidando com situações reais no tempo (agora) e no espaço (aqui). E, por meio da crítica, questionar o aqui e o agora. Ao fazer isso, mergulhamos nas raízes culturais e praticamos dinâmica cultural. Por tudo isso, eu vejo a Etnomatemática como um caminho para uma educação renovada, capaz de preparar gerações futuras para construir uma civilização mais feliz.

Registre suas considerações sobre o texto de referência “Etnomatemática”, e pense em como a Matemática pode ser aplicada às Ciências Sociais, como proposto na situação-problema da Seção 1.

Multiplicidade de Possibilidades e a sociedade atual (TP5, pág. 15, seção 1).
Objetivos:
• Refletir sobre o papel da multiplicidade e da quantidade de informação na formação e na resolução de novas formas de problemas sociais.
• Iniciar-se no estudo dos métodos de contagem.

Observe que, no texto da situação problema, a matemática contribui para o fortalecimento de senhas (que é uma questão social), assim como, fazem-se uso da matemática para “quebrar” senhas, conhecido como “engenharia social” no qual constroem sistemas computacionais para testar as possibilidades de senhas.




PDE - Gestar II –Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Matemática


Professor Formador: Everaldo Fernandes Barbosa
Cursista: Karini Volkmer
Data: 14/10/2009


Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula – unidade 10

Tarefa 6 TP3 página 227


A atividade relacionada ao Octaedro Truncado, foi desenvolvida com duas turmas da Escola Estadual Professor João Batista, são elas 3º Ciclo 2ª Fase “A” e “B” (7ª série), nos dias 08 e 09 de Outubro. Num primeiro momento, fizemos uma revisão sobre figuras geométricas, ângulos, vértices e arestas; em seguida foi distribuído a cada aluno um pedaço de cartolina, onde estava mimeografado o octaedro regular, os alunos observaram que era composto por faces regulares, triângulos eqüiláteros e os ângulos possuíam a mesma medida, mediram e dividiram os lados em três partes iguais, recortaram, dobraram e colaram, formando assim o octaedro regular, traçaram retas nos pontos marcados e recortam as “pontas” do octaedro. Observaram que o sólido que se formou era composto por 8 faces em forma de hexágonos e 6 faces quadradas, um tetradecaedro, cujos ângulos não possuíam a mesma medida. As dificuldades encontradas foram: identificar os ângulos de cada vértice dos polígonos apresentados, pois os alunos não recordavam, alguns não tiveram paciência para realizar a atividade, fizeram rápido e quando foram cortar as “pontas” amassaram ou cortaram demais, danificando o sólido. Mas a grande maioria dos alunos gostou e acharam muito interessante a atividade, pois puderam visualizar as faces, vértices e arestas do polígono formado.


RELATÓRIO: Projeto Gestar
Professora: Shirley
TEMA: Imposto de renda
UNIDADE: I
TURMA: 9º ano do Ensino Fundamental (8ª série)

METODOLOGIA

Durante as aulas, é necessário que os alunos se sintam à vontade para resolver os exercícios propostos, sendo que estes exercícios devem ser diversificados. Desse modo os alunos formam uma parceria entre si visando ajudar uns aos outros. No entanto essa liberdade deve ser controlada pelo professor que deve observar os momentos para sua intervenção.
A atividade sobre impostos propostas pelo Projeto Gestar auxilia o professor nesse desafio. Esta atividade foi aplicada em uma turma do 9º ano de forma descontraída. A turma foi dividida em grupos com quatro alunos cada. Cada um desses grupos recebeu uma folha contendo a atividade.

DESENVOLVIMENTO

Os grupos tiveram um período de duas aulas (60 minutos cada) para desenvolverem a atividade. Esta atividade, no entanto, não foi aplicada somente com o objetivo de resolver o problema ali contido. Alguns objetivos foram ampliados e neste caso coloquei a eles algumas questões como:
a) Qual era o nome dos conteúdos que eles conseguiam lembrar observando a atividade?
b) Lembram em que série estudou tal conteúdo?
c) É possível resolver esta questão sem recorrer a estes conteúdos lembrados?
d) De que forma seria?
Durante a primeira aula os alunos analisaram, discutiram e responderam as questões propostas por mim. Já na segunda aula comentei com eles algumas possibilidades de solução para esta atividade. Ouve, no momento, várias intervenções por parte dos alunos querendo saber mais sobre tais possibilidades. Em seguida os grupos partiram para a solução definitiva.
Na aula seguinte discutimos este tipo de imposto. Levei para a sala de aula exemplo de impostos cobrados sobre mercadorias como: eletrodomésticos, roupas e móveis.

RESULTADO

A aplicação desta atividade foi de grande valia em minha aula, pois, consegui chamar a atenção dos alunos com um exemplo que acontece no dia a dia. E o principal relembrar conteúdos que já foram estudados como: regra de três, porcentagem, frações decimais, as quatro operações com números decimais, entre outros.
Esta atividade proposta ajudou os alunos a investigarem sobre conteúdos que já estudaram, relembrando seus conceitos e também algumas propriedades. Tornando – os assim, significativos. Isto foi possível porque esta atividade é constituída de um exemplo de fato que ocorre no cotidiano destes alunos.


A atividade foi desenvolvida com alunos da 7ª série do ensino fundamental. Iniciamos pela leitura do texto que foi feita pelos próprios alunos de forma dinâmica, acontecendo uma discussão sobre o assunto abordado no texto, mostraram surpreendidos com as informações contidas no texto. Demonstraram interessados em determinar o IMC, alguns alunos não quiseram pesar-se, mas mesmo assim fizeram os cálculos. Após a leitura do texto, montamos uma tabela com cada índice, foi feita uma explicação oral para a resolução dos cálculos, em seguida cada alunos fez cálculos de seu IMC, podendo conferir na tabela em qual situação ele se adequava. Alguns alunos demonstraram dificuldades “na parte operacional” dos cálculos, trocando o denominador pelo numerador.

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