Temos evidências de uma espécie, um tipo de australopiteco, que viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e utilizou instrumentos de pedra lascada para descarnar animais. É fácil entender que, ao se alimentar de um animal abatido, a existência de um instrumento, como uma pedra lascada, permite raspar o osso, e assim não só aproveitar todos os pedacinhos, mas também retirar dos ossos nutrientes que não seriam acessíveis ao comer só com os dentes. A espécie passou a ter mais alimento, de maior valor nutritivo. Esse parece ter sido um fator decisivo no aprimoramento do cérebro das espécies que dominaram essa tecnologia.
O que tem isso a ver com Etnomatemática?
Na hora em que esse australopiteco escolheu e lascou um pedaço de pedra, com o objetivo de descarnar um osso, a sua mente matemática se revelou. Para selecionar a pedra, é necessário avaliar as suas dimensões e lascá-la o necessário e o suficiente para cumprir os objetivos a que ela se destina, exige avaliar e comparar dimensões. Mas avaliar e comparar dimensões é uma das manifestações mais elementares do pensamento matemático. Esse é um primeiro exemplo de como o homem desenvolve os instrumentos materiais e intelectuais para lidar com o seu ambiente. Um primeiro exemplo de Etnomatemática é aquela desenvolvida pelos australopitecos do neolítico.
A Matemática começa a se organizar como um instrumento de análise das condições do céu e das necessidades do cotidiano. Em todos os rincões do planeta e em todos os tempos, foram desenvolvendo-se idéias matemáticas importantes na criação de sistemas de conhecimento e, conseqüentemente, comportamentos necessários para lidar com o ambiente, para sobreviver e para explicar o visível e o invisível.
A cultura, que é o conjunto de comportamentos compatibilizados e de conhecimentos compartilhados, inclui valores. Numa mesma cultura, os indivíduos dão as mesmas explicações e utilizam os mesmos instrumentos materiais e intelectuais no seu dia-a-dia. O conjunto desses instrumentos se manifesta nas maneiras, nos modos, nas habilidades, nas artes, nas técnicas, nas ticas de lidar com o ambiente, de entender e explicar fatos e fenômenos, de ensinar e compartilhar tudo isso, que é o matema próprio ao grupo, à comunidade, ao etno. O conjunto de ticas de matema num determinado etno é o que chamo Etnomatemática. Claro, em ambientes diferentes, as Etnomatemáticas são diferentes.
Etnomatemática não significa a rejeição da matemática acadêmica, como sugere o título tão infeliz que o jornal Chronicle of Higher Education deu para uma excelente matéria que publicou sobre Etnomatemática: “Good Bye, Pythagoras”. Não se trata de ignorar nem rejeitar a matemática acadêmica, simbolizada por Pitágoras. Por circunstâncias históricas, gostemos ou não, os povos que, a partir do século XVI, conquistaram e colonizaram todo o planeta, tiveram sucesso graças ao conhecimento e comportamento que se apoiava em Pitágoras e seus companheiros da bacia do Mediterrâneo. Hoje, esse conhecimento e comportamento, incorporados na modernidade, conduzem nosso dia-a-dia. Não se trata de ignorar nem rejeitar conhecimento e comportamento modernos. Mas sim de aprimorá-los, incorporando a ele valores de humanidade, sintetizados numa ética de respeito, solidariedade e cooperação.
Conhecer e assimilar a cultura do dominador se torna positivo, desde que as raízes do dominado sejam fortes. Na Educação Matemática, a Etnomatemática pode fortalecer essas raízes. De um ponto de vista utilitário, o qual não deixa de ser muito importante como uma das metas da escola, é um grande equívoco pensar que a Etnomatemática pode substituir uma “boa matemática acadêmica”, que é essencial para um indivíduo ser atuante no mundo moderno. A Etnomatemática terá utilidade muito limitada na sociedade moderna. Mas, igualmente, muito da matemática acadêmica é absolutamente inútil na sociedade moderna. Quando digo “boa matemática acadêmica”, estou excluindo o que é desinteressante, obsoleto e inútil e que, infelizmente, domina os programas vigentes.
É óbvio que uma “boa matemática acadêmica” será conseguida se deixarmos de lado muito do que está nos programas sem outra justificativa que não um conservadorismo danoso e uma justificativa de caráter propedêutico: “é necessário aprender isso para adquirir base para poder aprender aquilo”. O fato é que o aquilo deve cair fora e, com maior razão, o isso. Por exemplo, é inadmissível pensar hoje em aritmética e álgebra sem a plena utilização de calculadoras. O raciocínio quantitativo, que dominou a Educação Matemática e a própria Matemática a partir da Baixa Idade Média, está hoje integrado nas calculadoras e computadores. O raciocínio qualitativo é a grande contribuição para ramos da Matemática que se desenvolveram na segunda metade do século XX, tais como estatística, probabilidades, programação, modelagem, fuzzies e fractais.
A Etnomatemática privilegia o raciocínio qualitativo. Um enfoque etnomatemático sempre está ligado a uma questão maior, de natureza ambiental ou de produção, e a etnomatemática raramente se apresenta desvinculada de outras manifestações culturais, tais como arte e religião. A Etnomatemática se enquadra perfeitamente numa concepção multicultural e holística de educação.
A proposta pedagógica da Etnomatemática é fazer da Matemática algo vivo, lidando com situações reais no tempo (agora) e no espaço (aqui). E, por meio da crítica, questionar o aqui e o agora. Ao fazer isso, mergulhamos nas raízes culturais e praticamos dinâmica cultural. Por tudo isso, eu vejo a Etnomatemática como um caminho para uma educação renovada, capaz de preparar gerações futuras para construir uma civilização mais feliz.
Registre suas considerações sobre o texto de referência “Etnomatemática”, e pense em como a Matemática pode ser aplicada às Ciências Sociais, como proposto na situação-problema da Seção 1.
Multiplicidade de Possibilidades e a sociedade atual (TP5, pág. 15, seção 1).
Objetivos:
• Refletir sobre o papel da multiplicidade e da quantidade de informação na formação e na resolução de novas formas de problemas sociais.
• Iniciar-se no estudo dos métodos de contagem.
Observe que, no texto da situação problema, a matemática contribui para o fortalecimento de senhas (que é uma questão social), assim como, fazem-se uso da matemática para “quebrar” senhas, conhecido como “engenharia social” no qual constroem sistemas computacionais para testar as possibilidades de senhas.
O que tem isso a ver com Etnomatemática?
Na hora em que esse australopiteco escolheu e lascou um pedaço de pedra, com o objetivo de descarnar um osso, a sua mente matemática se revelou. Para selecionar a pedra, é necessário avaliar as suas dimensões e lascá-la o necessário e o suficiente para cumprir os objetivos a que ela se destina, exige avaliar e comparar dimensões. Mas avaliar e comparar dimensões é uma das manifestações mais elementares do pensamento matemático. Esse é um primeiro exemplo de como o homem desenvolve os instrumentos materiais e intelectuais para lidar com o seu ambiente. Um primeiro exemplo de Etnomatemática é aquela desenvolvida pelos australopitecos do neolítico.
A Matemática começa a se organizar como um instrumento de análise das condições do céu e das necessidades do cotidiano. Em todos os rincões do planeta e em todos os tempos, foram desenvolvendo-se idéias matemáticas importantes na criação de sistemas de conhecimento e, conseqüentemente, comportamentos necessários para lidar com o ambiente, para sobreviver e para explicar o visível e o invisível.
A cultura, que é o conjunto de comportamentos compatibilizados e de conhecimentos compartilhados, inclui valores. Numa mesma cultura, os indivíduos dão as mesmas explicações e utilizam os mesmos instrumentos materiais e intelectuais no seu dia-a-dia. O conjunto desses instrumentos se manifesta nas maneiras, nos modos, nas habilidades, nas artes, nas técnicas, nas ticas de lidar com o ambiente, de entender e explicar fatos e fenômenos, de ensinar e compartilhar tudo isso, que é o matema próprio ao grupo, à comunidade, ao etno. O conjunto de ticas de matema num determinado etno é o que chamo Etnomatemática. Claro, em ambientes diferentes, as Etnomatemáticas são diferentes.
Etnomatemática não significa a rejeição da matemática acadêmica, como sugere o título tão infeliz que o jornal Chronicle of Higher Education deu para uma excelente matéria que publicou sobre Etnomatemática: “Good Bye, Pythagoras”. Não se trata de ignorar nem rejeitar a matemática acadêmica, simbolizada por Pitágoras. Por circunstâncias históricas, gostemos ou não, os povos que, a partir do século XVI, conquistaram e colonizaram todo o planeta, tiveram sucesso graças ao conhecimento e comportamento que se apoiava em Pitágoras e seus companheiros da bacia do Mediterrâneo. Hoje, esse conhecimento e comportamento, incorporados na modernidade, conduzem nosso dia-a-dia. Não se trata de ignorar nem rejeitar conhecimento e comportamento modernos. Mas sim de aprimorá-los, incorporando a ele valores de humanidade, sintetizados numa ética de respeito, solidariedade e cooperação.
Conhecer e assimilar a cultura do dominador se torna positivo, desde que as raízes do dominado sejam fortes. Na Educação Matemática, a Etnomatemática pode fortalecer essas raízes. De um ponto de vista utilitário, o qual não deixa de ser muito importante como uma das metas da escola, é um grande equívoco pensar que a Etnomatemática pode substituir uma “boa matemática acadêmica”, que é essencial para um indivíduo ser atuante no mundo moderno. A Etnomatemática terá utilidade muito limitada na sociedade moderna. Mas, igualmente, muito da matemática acadêmica é absolutamente inútil na sociedade moderna. Quando digo “boa matemática acadêmica”, estou excluindo o que é desinteressante, obsoleto e inútil e que, infelizmente, domina os programas vigentes.
É óbvio que uma “boa matemática acadêmica” será conseguida se deixarmos de lado muito do que está nos programas sem outra justificativa que não um conservadorismo danoso e uma justificativa de caráter propedêutico: “é necessário aprender isso para adquirir base para poder aprender aquilo”. O fato é que o aquilo deve cair fora e, com maior razão, o isso. Por exemplo, é inadmissível pensar hoje em aritmética e álgebra sem a plena utilização de calculadoras. O raciocínio quantitativo, que dominou a Educação Matemática e a própria Matemática a partir da Baixa Idade Média, está hoje integrado nas calculadoras e computadores. O raciocínio qualitativo é a grande contribuição para ramos da Matemática que se desenvolveram na segunda metade do século XX, tais como estatística, probabilidades, programação, modelagem, fuzzies e fractais.
A Etnomatemática privilegia o raciocínio qualitativo. Um enfoque etnomatemático sempre está ligado a uma questão maior, de natureza ambiental ou de produção, e a etnomatemática raramente se apresenta desvinculada de outras manifestações culturais, tais como arte e religião. A Etnomatemática se enquadra perfeitamente numa concepção multicultural e holística de educação.
A proposta pedagógica da Etnomatemática é fazer da Matemática algo vivo, lidando com situações reais no tempo (agora) e no espaço (aqui). E, por meio da crítica, questionar o aqui e o agora. Ao fazer isso, mergulhamos nas raízes culturais e praticamos dinâmica cultural. Por tudo isso, eu vejo a Etnomatemática como um caminho para uma educação renovada, capaz de preparar gerações futuras para construir uma civilização mais feliz.
Registre suas considerações sobre o texto de referência “Etnomatemática”, e pense em como a Matemática pode ser aplicada às Ciências Sociais, como proposto na situação-problema da Seção 1.
Multiplicidade de Possibilidades e a sociedade atual (TP5, pág. 15, seção 1).
Objetivos:
• Refletir sobre o papel da multiplicidade e da quantidade de informação na formação e na resolução de novas formas de problemas sociais.
• Iniciar-se no estudo dos métodos de contagem.
Observe que, no texto da situação problema, a matemática contribui para o fortalecimento de senhas (que é uma questão social), assim como, fazem-se uso da matemática para “quebrar” senhas, conhecido como “engenharia social” no qual constroem sistemas computacionais para testar as possibilidades de senhas.
7 de novembro de 2009 às 04:15
EM SE TRATANDO DE ETNOMATEMATICA TEMOS UM GRANDE AVANÇO NO ENSINO DE MATEMATICA. ESTA PERMITE AO PROFESSOR CONCEBER O ENSINO DE UMA FORMA MAIS AMPLA, DANDO SIGNIFICADOS A VARIOS TEMAS QUE MUITAS VEZES PARA O ALUNO PARECE NAO TER VALOR NENHUM. O ALUNO QUANDO COLOCADO A FRENTE DE ALGUM PROBLEMA REFERENTE AO COTIDIANO ELES MODIFICAM SUA LINHA DE PENSAMENTO DE MODO QUE ELE CHEGUE MAIS RAPIDO A CONSTRUÇÃO DO SEU CONHECIMENTO.
7 de novembro de 2009 às 04:33
A matemática se faz presente em todos os momentos da vida de uma pessoa. por tanto ela pode resolver situações em todas as áreas, até mesmo, na ciências sociais. Por isso é interessante se trabalhar com etnomatemática nas escolas públicas, tornando o ensino da matemática mais presente nas situações cotidianas dos alunos.
7 de novembro de 2009 às 04:34
Trabalhar com etnomatemática é interesante para nós professores de matematica de Nova Olímpia , pois temos muita imigração. E a etnomatematica trabalha muito com o cultural , os costumes etc.
7 de novembro de 2009 às 04:40
A Etnomatemática vem contribuir de forma significativa com o trabalho do professor possibilitando um fazer pedagógico capaz de atingir o aluno.
7 de novembro de 2009 às 04:59
"A etnomatemática surgiu na década de 70, com base em críticas sociais acerca do ensino tradicional da matemática, como a análise das práticas matemáticas em seus diferentes contextos culturais. Mais adiante, o conceito passou a designar as diferenças culturais nas diferentes formas de conhecimento. Pode ser entendida como um programa interdisciplinar que engloba as ciências da cognição, da epistemologia, da história, da sociologia e da difusão."
ACHO IMPORTANTE ESTA DISCUSSÃO SOBRE O ENSINO .. MAS TEM MUITOS QUE ESTÃO DEIXANDO OS CONCEITOS PARA TRAZ..
NÃO TEM NECESSIDADE DE DECORAR FORMULAS E TABELAS MAS TEM A NECESSIDADE DE ENTENDER COMO SURGIU E COMO
CONSTRUIR.
7 de novembro de 2009 às 05:00
ensinar matemática através da etnomatemática é um fator importante para uma aprendizagem significativa, na qual possibilita o aluno a perceber que a matemática está relacionada com o nosso cotidiano e que ela pode ser bastante explorada nas aulas de matemática, e aos poucos afastar o medo dos alunos em relação a essa disciplina
7 de novembro de 2009 às 05:08
A etnomatemática como proposta pedagógica, torna-se um importante instrumento no auxílio didático para o professor, que pode utilizar de mais instrumento pedagógico para complementar suas aulas.
9 de novembro de 2009 às 09:32
mportante trabalhar com etnomatematica em sala de aula, pois quando a aprendizagem surge dos conhecimentos prévios de cada aluno, a matemática se torna mais atraente o que desenvolve o raciocínio lógico.
9 de novembro de 2009 às 09:33
A etnomátematica é uma ferramenta pedagógica que bem trabalhada pode sim aproximar o aluno de conhecimentos matemáticos dentro de sua comunidade ou etnia, porém como diz o texto, não podemos descartar a matemática acadêmica, mas se trabalhar um projeto bem elaborado trazendo problemas do ambiente de vivência de nossos alunos, a matemática pode ser apresentada a eles como uma solução dessa problemática, quebrando esse paradigma de que a matemática está sendo "descartada".
9 de novembro de 2009 às 09:41
o aluno quando se depara com atividades do seu cotidiano ele se sente a vontade e interessa para resolver,a etnomatemática mostra ao aluno que a matemática está presente no seu dia a dia facilitando assim sua aprendizagem.
9 de novembro de 2009 às 10:00 Este comentário foi removido pelo autor.
9 de novembro de 2009 às 10:11
A matemática deve ser trabalhada dentro de um contexto, envolvendo situações diversas a fim de motivar o aluno para o aprender. A etnomatemática nos permite embasar o estudo através da história, levando a o aluno ao desafio.
9 de novembro de 2009 às 10:12
A matemática deve ser trabalhada dentro de um contexto, envolvendo situações diversas a fim de motivar o aluno para o aprender. A etnomatemática nos permite embasar o estudo através da história, levando a o aluno ao desafio.
9 de novembro de 2009 às 10:23 Este comentário foi removido pelo autor.
9 de novembro de 2009 às 10:32
A etnomatemática vem nos mostrar as diversas formas de ver matemática de maneira clara e explícita,nas várias situações vivenciadas pelo aluno no seu cotidiano. Ela mostra a realidade dos números,presentes em tudo que fazemos,em tudo que queremos e em tudo que sonhamos,a diferença está na interpretação de cada um.
9 de novembro de 2009 às 10:49
A etnomatemática e o estudo da matemática, procurando valorizar o conhecimento de nosssa realidade, aproveitando o conhecimento do dia_dia dos alunos e mostrando sua utilização en projetos e pesquisa
mesmo utilizando a etnomatemática não devemos desprezar o conhecimento produzido pelas civilizações, apenas podemos aperfeiçoar e mostrar a sua utilização na vida prática.
9 de novembro de 2009 às 11:34
Ao longo dos anos as civilisações mais antigas adquiriram técnicas e conhecimentos que os ajudaram a melhorar e aperfeiçoar suas formas de produçãa, esses conhecimentos eram passados de geração para geração.
A Etnomatemática surgiu com o propósito de unir os conhecimentos adquiridos empiricamente de geração para geração com os conhecimentos teóricos, buscando sempre explicar e dar significado às técnicas utilizadas.Lembrando sempre que a etnomatematica não desconsidera a matemática acadêmica e nem tão pouco o conhecimento empírico. O que ela procura fazer é contextualizar a forma de fazer matemática.
12 de novembro de 2009 às 15:41 Este comentário foi removido pelo autor.
12 de novembro de 2009 às 15:46
Trabalhar com a Etnomatemática é desenvolver uma matemática voltada a realidade e necessidade de nossos alunos,aproveitando o conhecimento que ele trás do seu dia a dia para a sala de aula,podendo até transformar esses conhecimentos em conceitos, relacionando a prática com a teoria.
12 de novembro de 2009 às 15:54 Este comentário foi removido pelo autor.
12 de novembro de 2009 às 15:57
A etnomátematica é uma proposta metodológica que vem contribuir para o ensino e aprendizagem em matemática. Com uma boa proposta de trabalho e pesquisa podemos fazer uma ponte entre os conhecimentos matemáticos da comunidade estudada e o conhecimento matemático acadêmico, despertando assim um interesse maior nos alunos pela aprendizagem matemática.
12 de novembro de 2009 às 15:58
Etnomatemática acredito como uma das melhores opções de trabalho que podemos ter no momento porque tudo depende da interdisciplinaridade, mesmo porque trabalhar matemática a partir de fatos culturais ou relacionados a eles se torna mais interessante e útil a cada pessoa isso ajudará a resolver muitas questões sociais que dependem de raciocinio lógico os quais demandam certas habilidades matemáticas.Acredito também que assim os educandos terão mais facilidade de contextualizar os textos com a matematica bem como interpretá-los.
12 de novembro de 2009 às 15:59
jucileide disse 12/11
a etno é uma exelente ferramenta de ensino e provavelmente de estimulo para os alunos, visto que nessa nossa nova sociedade nada causa interesse para eles, mas é muito importante que o professor saiba como conduzir o processo pois os alunos podem levar pelo lado da bagunça e ai o professor pode perder o dominio da sala, e ai nem aula nem nada. é muito importante que ele possa se concientizar da sociedade que vive e levar da casa para a sala de aula não só os problemas de casa(brigas) mas tambem situações problemas que eles possam visualizar sua resoluçoes em sala de aula e assim pudesse valorizar o estudo de uma forma abrangente e levasse essas informações para o dia a dia de suas vidas.isso é o que eu penso e sempre que posso e vejo que a turma tem condiçoes emocionais e atitudinais de serem trabalhados situações problemas do contidiano em sala, eu proponho, explico e aplico, e até agora as poucas vezes que fiz funcionou, mas deu muito trabalho.